sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Rain


Chove aqui.
Chove ali.
Está chovendo em Goianésia.

Incrível como a sensação de pingos de água batendo na janela me faz bem, aaah e como me faz!

Onde trabalho, tenho uma pequena janela ao lado, e assim, vejo as benção divinas caindo, caindo e tocando o chão. Como é lindo tudo isso.

Parece que só o simples fato da chuva acontecer conforta meu coração. Sim, um refrigério uma vontade a mais de viver. Como é bom tudo isso.

Parece que a saudade aumenta, o amor aumenta.. o sonhos vem a tona. Sinto-os tão presentes, como se um campo magnético estivesse perto e meus pêlos do braço se esquivassem.
Eu amo viver e descubro isso na chuva.

A velha amiga nostalgia aparece de manso, e traz consigo a vontade de chorar, por uma passado que não volta. Talvez seja bom mesmo que não volte, ou não.
Não consigo entender como existem pessoas tão amarguradas que nem sequer se deixam transbordar da bondade divina, observando a chuva.

Cada pinguinho de água que desce do céu tem seu significado. Embora haja lugares onde aconteçam grandes tragédias por conta de chuvas em abundância, não podemos deixar de discorrer sobre o papel do homem nisso tudo. Colhemos o que plantamos, isso é fato!

Mas falando de coisas boas, assumo em dizer que espero tempos para que isso aconteça por aqui. Não que eu more num deserto, sertão.. não. Mas a chuva quando cai, tem toda uma cerimônia, algo especial que a faz cair. E eu amo isso tudo.

Como é agradável tudo isso!

E assim como, a chuva desce e escorregua pelo meu rosto de menina-mulher e me refrigera, renova e restaura, afirmo que adoraria se esse momento se eternizasse.

Eu amo viver.

Sei que sentirei saudades dessa chuva... nada do que foi, voltará a ser outro dia. E a caminhada deve continuar, sem paradas longas demais. Não podemos impedir o ciclo da chuva. Não podemos impedir o ciclo da vida.

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